Com a recente notificação de Influenza Aviária em países da América do Sul (Colômbia, Peru e Equador) e o grande número de ocorrências da doença reportadas em diversos países, o Brasil está em alerta e aumentou as ações de vigilância. Dentre essas ações está a implantação do Novo Plano de Vigilância para Influenza Aviaria e Doença de Newcastle.
Médicos Veterinários da ADAPI começaram a percorrer nesta semana estabelecimentos avícolas para colheita de amostras. A Coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Avícola orienta que as medidas de biosseguridade e atenção a saúde das aves tanto em granjas comerciais quanto em criações de aves de fundo de quintal sejam reforçadas. Qualquer suspeita de doenças deverá ser notificado diretamente a ADAPI (ou através da plataforma virtual e-sisbravet), especialmente quando da ocorrência de mortalidade acima do normal em menos de 72 horas ou em casos de sintomas respiratórios, nervosos ou digestivos nas aves.
A Influenza Aviária é uma doença exótica no Brasil e as ações de combate e prevenção necessitam de um esforço conjunto de todos os agentes envolvidos na cadeia produtiva para diminuir os impactos sócio-econômicos de uma eventual ocorrência da doença no País, que é o maior exportador de carne de frango do mundo.
O
QUE É A INFLUENZA AVIÁRIA?
É
uma doença contagiosa causada por um vírus que acomete as aves domésticas e
silvestres, sendo as aves migratórias um dos principais disseminadores da
doença.
SINTOMAS
Em
aves domésticas a doença causa alta mortalidade e problemas respiratórios (tosses,
espirros, secreção nasal), sinais clínicos nervosos (incoordenação motora,
andar cambaleante). Em aves em postura ocorre queda de produção de ovos.
COMO AS
AVES CONTRAEM A DOENÇA?
A transmissão do
vírus ocorre pelo contato direto entre as aves, a partir de secreções do
sistema respiratório e digestivo e indiretamente por equipamentos, roupas,
calçados, alimentos, água contaminados. As aves migratórias, principalmente as
aquáticas, são reservatório natural a milhares de anos, sendo considerada o
principal reservatório do vírus na natureza.
O
QUE FAZER?
Reforçar
as medidas de biosseguridade na criação. Evitar exposição das aves domésticas
com aves silvestres, manter as instalações teladas e cercadas, manter o
ambiente limpo, controlar o trânsito de pessoas e veículos na propriedade, limpeza
e desinfecção dos aviários, equipamentos, veículos, controle de roedores e
insetos.
EM CASO DE SUSPEITA DE APARECIMENTO DA DOENÇA
NOTIFIQUE A ADAPI OU ACESSE O E-SISBRAVET