Antecipadamente à COSALFA 50, nos dias 22 e 23 de abril, será realizado o Seminário Internacional “Perto da Erradicação Regional: Meio século de progresso”.
Nesta edição haverá a oportunidade de apresentação de trabalhos relacionados ao tema em sessão de pôsteres, de acordo com as normas para inscrição de trabalhos. O Estado do Piauí contará com a Participação do Diretor Geral da ADAPI, João Rodrigues Filho e do Gerente de Defesa Animal, José Idílio Alves Moura na reunião. A Gerente de Trânsito Animal, Daniela Rabelo de Araújo e A Coordenadora de Defesa Animal/Coordenadora do Programa de Vigilância para Febre Aftosa, Simone Pereira Barbosa Lima, participarão do Seminário Internacional Pré-COSALFA com apresentação de 03 trabalhos aprovados pela comissão organizadora do seminário.
A 50ª COSALFA é promovida pelo Centro Pan-Americano de Febre Aftosa e Saúde Pública Veterinária (PANAFTOSA/SPV) da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS-OMS) com o apoio do Governo do Brasil, por meio da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
Nesta ocasião especial, comemorar a 50ª edição do Encontro COSALFA é uma oportunidade propícia para conhecer e reconhecer o trabalho e os desafios que enfrentamos na construção dessa história.
O progresso significativo e sustentado do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA), desde o seu primeiro plano de ação em 1988, teve um progresso notável e sólido, onde aproximadamente 98% das Américas alcançaram e preservaram o status oficial. isenção de febre aftosa com ou sem vacinação concedida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Neste sentido, e três anos após o seu terceiro plano de ação 2021-2025, o PHEFA entra na sua última fase, na qual importantes desafios serão enfrentados como prioridade na região.
A COSALFA 50 analisará a situação atual de acordo com os desafios do PHEFA e deverá adotar resoluções que tornem eficaz a cooperação técnica regional, com especial atenção aos territórios que ainda não têm o reconhecimento do seu estado de saúde. Além disso, será apresentada uma atualização em preparação para a fase final e serão abordados o progresso do projeto do Banco Regional de Antígenos/Vacinas contra a Febre Aftosa e a sinergia colaborativa público-privada para avançar nas estratégias regionais.
O que é COSALFA?
Comissão Sul-Americana de Combate à Febre Aftosa (COSALFA)
A Comissão Sul-Americana de Combate à Febre Aftosa (COSALFA), foi criada em 1972 durante a V Reunião Interamericana, em Nível Ministerial, sobre o Controle da Febre Aftosa e outras Zoonoses (RICAZ V), instituindo a Secretaria oficial da Comissão do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa da Organização Pan-Americana da Saúde – PANAFTOSA/OPAS-OMS, com o objetivo de avaliar o progresso e recomendar ações para programas nacionais de controle e erradicação da Febre Aftosa e Doenças Aftosas na América do Sul, garantindo a integração regional nas ações de intervenção.
Em fevereiro de 1973 foi realizada a primeira Reunião da COSALFA e desde então foram realizadas 49 Reuniões Ordinárias e seis Extraordinárias.
A COSALFA foi formada inicialmente por 20 representantes de 10 países sul-americanos: Argentina; Brasil; Bolívia; Chile; Colômbia; Equador; Paraguai; Peru; Venezuela e Uruguai. Em 1979, a Guiana aderiu à Comissão, em 2012 a República do Panamá e em 2014 o Suriname como membro titular.
A partir de 2015 e da COSALFA 42, a Comissão é composta por 26 representantes de 13 países do continente americano, sendo um representante do setor público - o diretor do serviço veterinário oficial nacional - e um representante do setor privado - relacionado com a mais alta entidade sindical que reúne os produtores pecuários a nível nacional.
Os 13 países do Continente Americano membros da COSALFA são: Argentina; Brasil; Bolívia; Chile; Colômbia; Equador; Guiana; Panamá, Paraguai; Peru; Suriname, Venezuela e Uruguai.
O objetivo da Comissão é avaliar o progresso e recomendar ações para os programas nacionais de controle e erradicação da febre aftosa na América do Sul, garantindo a integração regional nas ações de intervenção.
Participam também como observadores na reunião da COSALFA veterinários dos serviços oficiais, associações de produtores pecuários, indústria de transformação animal, indústria farmacêutica veterinária, laboratórios de diagnóstico, universidades, institutos de investigação e agências de cooperação técnica e financeira nacional e internacional, entre outros.
