“O objetivo do treinamento é capacitar esses profissionais para o atendimento à suspeita de focos de doenças, principalmente as vesiculares, nas quais se inclui a febre aftosa”, afirmou o gerente de Defesa Animal da Adapi, Idilio Moura.

Passam pelo treinamento médicos veterinários recém-contratados pela instituição, além dos profissionais já pertencentes ao grupo especial, que necessitam de atualização constante quanto às novas normativas, informações técnicas da área e métodos específicos necessários para assistência em casos de risco sanitário.

Idilio ainda evidenciou o momento positivo que vive o produtor de bovídeos no estado do Piauí, que prepara-se para avançar ao status de Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, reiterando a necessidade da atenção e compromisso da sociedade para que os avanços sanitários sejam alcançados. “Em 2020, nós planejamos retirar a vacina contra a febre aftosa e, mais do que nunca, tanto o setor privado quanto o público devem estar preparados para a possibilidade de algum foco de doença vesicular”, explica Moura.

Na ocasião, profissionais de renome estão presentes transmitindo experiências e auxiliando os profissionais locais. São eles, Marcio Petró, da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron); Maristela Pituco, do Instituto Biológico de São Paulo, centro de pesquisa vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo; Roberto Bueno, Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Estado de Mato Grosso do Sul (Iagro); e Airton Leôncio, representante da Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Piauí (SFA/PI).  

Dentro da programação do treinamento, além dos profissionais terem a possibilidade de trocar informações sobre suas vivências de campo com os especialistas, ainda participarão de simulados sobre notificação e ações a serem executadas em possíveis focos de emergência vesicular, que serão realizados em fazendas na região de Teresina, a fim de replicar situações similares.